domingo, 13 de fevereiro de 2011

BIOGRAFIA - General Augusto Heleno Ribeiro Pereira

Augusto Heleno Ribeiro Pereira (Curitiba, 29 de outubro de 1947) é um general-de-exército do Exército Brasileiro, que foi comandante militar da Amazônia e atualmente exerce o cargo de Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia. Tem-se caracterizado por assumir posições claramente críticas com relação às políticas oficiais, particularmente com relação à atitude da comunidade internacional com relação ao Haiti e à política indigenista do governo brasileiro. Atualmente comanda o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT).
Graduou-se aspirante-a-oficial de cavalaria em 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras, sendo o primeiro colocado de sua turma de cavalaria. Foi também o primeiro colocado de sua turma de cavalaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), recebendo por isso a medalha Marechal Hermes de prata dourada com três coroas. No posto de major, integrou a missão militar brasileira de instrução no Paraguai. Como coronel, comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, e foi adido militar da Embaixada do Brasil em Paris, acreditado também em Bruxelas.
Como oficial-general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (RJ), do Centro de Capacitação Física do Exército (RJ), chefe do Centro de Comunicação Social do Exército e do Gabinete do Comandante do Exército.
De junho de 2004 a setembro de 2005, foi o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), constituída de um efetivo de 6250 capacetes azuis de 13 países, dos quais sete latino-americanos. Da mesma forma que o embaixador chileno Juan Gabriel Valdés, representante especial do secretário-geral da ONU e chefe da missão, e dos governos de países latinosquando, o General Heleno expressou sua discordância quanto à estratégia adotada pela comunidade internacional em relação ao Haiti.
Desculpas inconsistentes continuam adiando providências urgentes no campo econômico e social, obrigando os militares a realizar ações humanitárias que fogem a sua alçada.(...)Deixei o Haiti convicto de que somente a geração maciça de postos de trabalho melhorará as condições de vida e criará uma esperança de futuro para os jovens haitianos. Exigir uma segurança impecável para aplicar recursos quando 80% da força de trabalho não possui emprego formal e 70% do povo sobrevive miseravelmente com uma refeição diária soa utópico e até mesmo cruel. [1]
Sucedeu-o, no comando da MINUSTAH, o general Urano Teixeira da Mata Bacelar, que acabaria por suicidar-se em Porto Príncipe, quatro meses depois, em janeiro de 2006.
Como comandante militar da Amazônia, o general Heleno contestou a política indigenista do governo Lula, que qualificou de "lamentável para não dizer caótica", durante palestra no Clube Militar, no Rio de Janeiro, à época da demarcação da terra indígena de Raposa/Serra do Sol. Afirmou que os índios "gravitam no entorno dos nossos pelotões porque estão completamente abandonados". (Wikipédia)

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